quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Música + Vídeo = Conscientização


A música  "The Scientist", do Coldplay ganhou uma versão country assinada por ninguém menos que o legendário cantor Willie Nelson.

A versão de Nelson foi usada como trilha sonora em uma animação, dirigida por Johnny Kelly, para uma campanha que enfatiza a importância de um sistema de alimentação sustentável. No vídeo, um fazendeiro percebe seu vacilo ao adotar um modelo industrial em suas terras. Para corrigir seu equívoco, ele volta ao modelo familiar e sustentável de produção.

Fonte: cifraclubes.com.br


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mata das Araucárias





A história da araucária, ou pinheiro-do-paraná (Araucária angustifolia), pode ter um triste fim com a extinção da espécie em menos de um século de exploração predatória. Inseridas no domínio da Mata Atlântica e classificadas cientificamente como Floresta Ombrófila Mista, as florestas de araucárias ocorriam originalmente numa área contínua na região compreendida entre os estados do Rio Grande do Sul e Paraná, com manchas em São Paulo e Minas Gerais. Atualmente estão reduzidas a aproximadamente 1,2% da área original.
Estudos revelam a existência de nove variedades de araucárias ocorrendo em diferentes associações com espécies vegetais de grande importância econômica, como a imbuia, a canela lageana, o pinheiro-bravo, a canela sassafrás e a erva-mate. Esta última também tem valor ambiental, pois é explorada no sub-bosque da floresta.
Atualmente, do pouco que restou das matas de araucárias, apenas 40.774 hectares encontram-se legalmente protegidos em 17 Unidades de Conservação, perfazendo um total de 0,22% da área original.


Grupo: Carlos Grudka, Diogo Carvalho,Fernanda François, Rafael de Freitas e Vinícius Ruckert. 





quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Amazônia

O bioma amazônico abrange 49,29% do território brasileiro, localizado nas regiões norte e noroeste do país. Recobre toda a área dos estados do Amazonas, Acre, Amapá, Pará e Roraima, e representa mais de 98% de Rondônia e atinge também Mato Grosso, Maranhão e Tocantins em proporções menores. O clima é quente e úmido na região, com temperatura média de 25°C e chuvas regulares fortíssimas.


Cerca de 60% da bacia Amazônica, a maior do planeta e pela qual passa um quinto de toda a água doce no mundo, encontra-se no Brasil, sendo uma importante reserva de recursos hídricos para o país. O maior importante rio que a compõe é o Amazonas, que tem mais de mil afluentes e propicia o desenvolvimento de florestas de várzea (periodicamente inundadas) e florestas de igapó (sempre inundadas), ambas responsáveis pelo abrigo de muitas espécies. A biodiversidade da fauna presente na região é uma das maiores existentes, incluindo animais como a anta, a ariranha, o boto cor-de-rosa, o peixe-boi, a ararajuba e a arara-azul.

Também sua flora é bastante rica, constituindo um bom campo de pesquisa para desenvolvimento de medicamentos que visam ao combate de doenças com o câncer, por exemplo, através de substâncias extraídas das plantas.
Mas toda essa maravilha está em risco. As queimadas, o desmatamento e a caça ilegal são fatores que contribuem para dizimar parte da natureza Amazônica e devem ser combatidos não só por quem vive próximo, mas por todo o mundo, pois o bioma pode interferir no clima de outros lugares e tem um potencial belíssimo para ser explorado com sabedoria e consciência ambiental.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pantanal

Cerrado

O Cerrado - segundo maior bioma brasileiro -  possui vegetação similar a das savanas, com árvores baixas, de cascas grossas e troncos retorcidos, arbustos e campos cobertos por gramíneas. A vegetação possui raízes profundas, já que os lençóis freáticos também se encontram a uma grande profundidade. O solo é ácido devido a presença de Alumínio e é pobre em sais minerais. 
Exemplos de algumas espécies que compõem sua flora:  


 Araçá: É uma árvore da espécie Psidium cattleyanum, família Myrtaceae. Encontrada especialmente em campos abertos. Em algumas regiões propaga-se formando quase a espécia dominante. Árvore de pequeno porte, tendo de 1 a 4 metros de altura. Fruto redondo, pequeno, macio, muito procurado pela fauna, que o dissemina largamente. A maior utilidade da árvore é fornecer alimento para a fauna. Floresce várias vezes ao ano, principalmente em setembro.

Catuaba: O nome dessa planta se refere a duas espécies distintas de árvores, a Trichilia catigua e Erythroxylum catuaba. A espécie E. catuaba é uma árvore de pequeno porte, podendo ser encontrado no norte e nordeste do Brasil. Atinge de 2 a 4 metros de altura, produz flores amarelas e laranjas, e também pequenas frutas em tom amarelo mais escuro, que são comestíveis. A espécie T. catigua é maior, podendo chegar a 10 metros de altura. Ambas as espécies são usadas de forma idêntica na medicina popular. 


Pequizeiro: O pequizeiro (Caryocar brasiliensi) é uma árvore típica do cerrado brasileiro e, com certeza, uma das com maior valor econômico na região, ou seja, com um alto grau de aproveitamento, não só pelos seus frutos, os pequis, mas pela árvore como um todo. Em cerrados encontram-se exemplares pequenos, com 1 metro de altura, carregados de flores em épocas fora do tempo normal de floração. O pequi é considerado a “carne” do cerrado. Além das proteínas, poliglicerídeos e carboidratos necessários ao organismo, contém alto teor de vitamina “A” em sua polpa. Devido à sua origem no cerrado, o pequizeiro é melhor adaptado a regiões com pouca chuva e pouca irrigação. Sua produção é sempre maior em períodos mais secos. 


Fauna


O Cerrado abriga um grande número de espécies animais. Mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes fazem parte das cerca de 2.500 espécies de vertebrados identificados e que vivem no bioma. Isso sem contar os insetos, que têm papel fundamental na ecologia, mas que ainda são pouco conhecidos pela ciência.
Espécies ameaçadas como a onça-pintada, o tatu-canastra, o lobo-guará, a águia-cinzenta e o cachorro-do-mato-vinagre, entre outras, ainda têm populações significativas no Cerrado, reafirmando sua importância como ambiente natural. Todavia, espécies exclusivas do Cerrado, como o tamanduá-bandeira, estão na lista dos animais brasileiros ameaçados de extinção. Ao todo, 65 espécies do Cerrado encontram-se em situação semelhante.
*Fonte: ISPN (Instituto Sociedade População e Natureza)


Pampa

Os campos sulinos ou pampa constituem um bioma de pradarias localizado na região meridional do Brasil, ocupando cerca de 63% da área do Rio Grande do Sul e 2% do território nacional. Apresenta estações bem definidas e o clima é úmido, com temperatura média de 18°C e chuva bem distribuída.

A vegetação é na sua maioria rasteira, constando de 400 espécies de gramíneas, mas também apresenta arbustos e árvores como a guajuvira, fornecedora de madeira. Seu solo é rico e profundo, o que ocasionou a transformação da área em terras agrícolas que, aliada à pecuária, contribuiu para a economia do estado e do país. No entanto, essa mudança afeta seriamente o pampa devido ao uso de fertilizantes e ao sobrepastoreio, que destrói o habitat natural de muitos animais.



Há cerca de 385 espécies de aves, como o pica-pau, a caturrita e o anum-preto, e cerca de 90 tipos de mamíferos, dentre os quais 39% são endêmicos. O gato-do-mato-grande ou gato dos pampas é caraterístico do bioma, possui pelagem cinza-amarelada com numerosas manchas escuras e dá à luz cerca de 1 a 3 filhotes por ninhada, e estes se abrigam em geral dentro do tronco de árvores.
                                              


Fonte: Globo - Jornal Bom Dia Brasil (2009)

Caatinga

  
A caatinga é uma formação vegetal que podemos encontrar na região do semi-árido nordestino. Está presente também nas regiões extremo norte de Minas Gerais e sul dos estados do Maranhão e Piauí.
A caatinga é típica de regiões com baixo índice de chuvas (presença de solo seco).
As principais características da caatinga são:
- forte presença de arbustos com galhos retorcidos e com raízes profundas;
- presença de cactos e bromélias;
- os arbustos costumam perder, quase que totalmente, as folhas em épocas de seca (propriedade usada para evitar a perda de água por evaporação);
- as folhas deste tipo de vegetação são de tamanho pequeno;
O clima é semi - árido quente com uma estação seca extensa de até oito meses. Este clima particular dentro dos trópicos (normalmente úmidos) é devido à influência de massas de ar continentais equatoriais secas e a presença de centros de alta pressão, formados no Atlântico, que durante o inverno invadem os sertões secos. Devido a proximidade do Equador, as temperaturas médias estão constantemente em torno de 26°C, com precipitações médias anuais de apenas 600 mm. A maioria dos rios secam no inverno
A falta de capacidades de armazenagem da água, devido a solos rasos e pedregosos, dificulta ainda mais a situação.
 Os solos da Caatinga são bastante férteis (diferente do Cerrado). Por isso, a melhor época para turismo é o período de chuvas quando a Caatinga se transforma em um verdadeiro jardim.
No meio de tanta aridez, a caatinga surpreende com suas "ilhas de umidade" e solos férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições físicas e geológicas dos sertões. Nessas ilhas é possível produzir quase todos os alimentos e frutas peculiares aos trópicos do mundo.

Como exemplos de vegetação da caatinga, podemos citar os arbustos (aroeira, angico e juazeiro), as bromélias (caroá) e os cactos (mandacaru e xique-xique do sertão). Algumas espécies de bromélias são aproveitadas para a fabricação de bolsas, cintos, cordas e redes, pois são ricas em fibras vegetais.

Apresenta uma fauna e uma flora bastante diversificadas com alto grau de endemismo.
A flora se constitui de espécies xerófitas (formação seca e espinhosa resistente ao fogo e praticamente sem folhas) e caducifólias (que perdem as folhas em determinada época do ano) totalmente adaptadas ao clima seco com predominância de cactáceas e bromeliáceas. O extrato arbóreo apresenta espécies de até 12 metros de altura, o arbustivo, de até 5 metros e o extrato herbáceo apresenta vegetação de até 2 metros de altura. As principais representantes do reino vegetal são: a aroeira, o mandacaru, o juazeiro e a amburana.
A Fauna da caatinga, ao contrário do que muitos pensam, é muito rica. Existem centenas de espécies vivendo neste bioma. Podemos citar entre as principais:
- Veado-catingueiro, preá, gambá, sapo-cururu, cutia, tatu-peba, ararinha-azul, asa-branca.

IMPACTOS AMBIENTAIS NA CAATINGA

As principais ações de grave problema ambiental é o processo de desertificação de grandes áreas da caatinga, provocado pelo desmatamento da vegetação nativa, pela ocupação urbana, agropecuária, carvoarias e degradação do solo. A ocupação do sertão nordestino começou com o ciclo do gado, por ter na pecuária sua atividade econômica complementar, a grande riqueza da época da colonização , a cana de açúcar.A maior parte da caatinga já desapareceu diante das profundas alterações causadas pelo homem, onde além da pecuária extensiva que levou ao povoamento do sertão nordestino uma das principais causas da devastação do ecossistema, os grandes latifundiários do nordeste colaboraram por essas degradações, pois além de desmatar a vegetação original, monopolizam o uso dos açudes provocando o seu assoreamento, bem como, usam as águas do Rio São Francisco para irrigação, levando a salinização do solo.
São as queimadas para produção de lenha e carvão e para agropecuária. A identificação de áreas e ações prioritárias para a conservação da Caatinga é um importante instrumento para a proteção de sua biodiversidade.
A Reserva da Biosfera da Caatinga gera um processo em que o governo e as comunidades trabalham juntos para a conservação e preservação do patrimônio biológico, visando a melhoria da qualidade de vida para a população do Nordeste.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mata Atlântica

A mata atlântica vem, infelizmente, sofrendo um lento mas significativo processo de degradação. Na chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, iniciou-se a extração de uma árvore característica do bioma, a Caesalpinia echinata Lam., mais conhecida como Pau Brasil, de alto valor comercial principalmente na época do império, pois servia para obtenção de corantes através da resina e para utilização da madeira, considerada nobre. Atualmente existem projetos de proteção à espécie, como o Programa Pau Brasil, desenvolvido pela CEPLAC (Comissão executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) na Bahia, que já plantou cerca de 131 mil árvores.

Todo o bioma, no entanto, está em perigo devido à exploração imobiliária, ao desmatamento ilegal e à poluição ambiental. Seu território de origem passava por 17 estados brasileiros, predominando em uma longa faixa no litoral e dominando estados inteiros como Santa Catarina e Paraná, mas hoje está reduzido a apenas 7% da área inicial. Sua biodiversidade é imensa, contando com 261 espécies de mamíferos, 1020 de pássaros, 340 de anfíbios, 350 de peixes e 197 de répteis, mas aí também se encontram 383 dos 633 animais de risco de extinção no país, como o mico-leão dourado, endêmico da região.
Programas como a ONG S.O.S. Mata Atlântica são responsáveis por grande parte dos movimentos em prol da preservação do bioma tão rico e importante não só a nível nacional. Além de ter penalizações pela própria lei, é um crime contra o planeta e contra si mesmo dizimar tamanha beleza e não colaborar para a manutenção da vida.


2011- Ano Internacional das Florestas


Segundo dados do Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, as florestas representam 31% da cobertura terrestre do planeta, servindo de abrigo para 300 milhões de pessoas de todo o mundo e, ainda, garantindo, de forma direta, a sobrevivência de 1,6 bilhões de seres humanos e 80% da biodiversidade terrestre. $ 327 bilhões  são produzidos pelas florestas todos os anos, mas pouco ou quase nada destes muitos zeros são diretamente revertidos para sua proteção! ONU (Organização das Nações Unidas) declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas, cujo objetivo principal é a promoção de ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, demonstrando que a  indiferença acarretará na:



* A perda da biodiversidade; 
* O agravamento das mudanças climáticas; 

* O incentivo a atividades econômicas ilegais, como a caça de animais; 
* O estímulo a assentamentos clandestinos;
* A ameaça à própria vida humana. 



Para maiores detalhes disponibilizamos o site oficial da campanha: http://www.un.org/en/events/iyof2011/events.shtml

O Brasil possui extensão total de 8.514.876,599 km², sendo 8.456.510 km² a parte terrestre caracterizada pela presença de Biomas (conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável, com vegetação e animais específicos) distintos e não menos dependentes, são eles: Caatinga, Cerrados, Floresta Amazônica, Floresta Araucárias, Floresta Atlântica, Manguezais, Pampas e Pantanal, que serão retratados individualmente.








sexta-feira, 12 de agosto de 2011

EcoAr esta ideia!

Estamos a poucos meses do término do período escolar, este que fora marcado por inúmeras experiências indispensáveis ao nosso preparo para enfrentarmos de maneira ímpar uma nova etapa e por conseguinte seus desafios e novidades que estão por vir. O Colégio Estadual Marechal Rondon sempre proporcionou um ambiente aberto a atitudes planejadas, com pré-disposição a lições positivas, por seus alunos aliados aos professores e a comunidade escolar como principais responsáveis pela construção da história honrosa e do nome que zelamos durante todos estes  55 anos.
O EcoAr surge com a proposta de integrar conhecimentos acerca do tema MEIO AMBIENTE a um número maior de pessoas, que fazem uso da ferramenta sem fronteiras - Internet, e também para incentivá-las na proteção de nosso Ecossistema, pois vale lembrar que a sobrevivência de nossa espécie é amplamente dependente da existência  de outras, interligadas na promoção de um ambiente equilibrado capaz de gerar os recursos necessários à Vida. Seja muito bem vindo para EcoAR boas ideias conosco!! ;D