segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mata Atlântica

A mata atlântica vem, infelizmente, sofrendo um lento mas significativo processo de degradação. Na chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, iniciou-se a extração de uma árvore característica do bioma, a Caesalpinia echinata Lam., mais conhecida como Pau Brasil, de alto valor comercial principalmente na época do império, pois servia para obtenção de corantes através da resina e para utilização da madeira, considerada nobre. Atualmente existem projetos de proteção à espécie, como o Programa Pau Brasil, desenvolvido pela CEPLAC (Comissão executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) na Bahia, que já plantou cerca de 131 mil árvores.

Todo o bioma, no entanto, está em perigo devido à exploração imobiliária, ao desmatamento ilegal e à poluição ambiental. Seu território de origem passava por 17 estados brasileiros, predominando em uma longa faixa no litoral e dominando estados inteiros como Santa Catarina e Paraná, mas hoje está reduzido a apenas 7% da área inicial. Sua biodiversidade é imensa, contando com 261 espécies de mamíferos, 1020 de pássaros, 340 de anfíbios, 350 de peixes e 197 de répteis, mas aí também se encontram 383 dos 633 animais de risco de extinção no país, como o mico-leão dourado, endêmico da região.
Programas como a ONG S.O.S. Mata Atlântica são responsáveis por grande parte dos movimentos em prol da preservação do bioma tão rico e importante não só a nível nacional. Além de ter penalizações pela própria lei, é um crime contra o planeta e contra si mesmo dizimar tamanha beleza e não colaborar para a manutenção da vida.


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